segunda-feira, 30 de abril de 2012

138# - Escrever - 8#

“Não me contem que a lua brilha; mostrem-me o seu reflexo num 
vidro quebrado”.

Os cacos espalhados pouco iluminados sorriam para os céus negros despidos. Entrementes, uma palidez, oculta entre nuvens pesadas e cinzentas, tentava mostrar-se, invadindo um espaço há muito abandonado que, ainda agora, serve apenas para o consolo do pó, preguiçosamente adormecido. Os mesmos cacos, felizes por repousarem num silêncio quase morto, analisavam o que lhes era possível analisar e, enquanto investigavam o inanimado, um invejoso brilho acercou-se deles, obrigando-os a refletir o que um dia foram. Atravessando as janelas lascadas, abriu-lhe as feridas partidas, salientou-lhes as suas irregularidades e perdoou-lhes os defeitos. Aos poucos, a casa ia-se mostrando. Aquela luminosidade caminhava, pé ante pé, afastando-se dos farrapos selvagens que a impediam de se mostrar. De repente, parou sobre uma moldura prateada, coberta de incertezas e impurezas, como se possuí-se mãos, os detalhes mostraram-se, como se alguém lhes tivesse limpo as camadas de sujidade. Então surgiram sorrisos, saudades, memórias há muito perdidas por quem havia deixado aquele espaço. Entristecida, a redonda lividez afastou-se mais uma vez, consigo, procurou as nuvens escuras e escondeu. Ao mesmo tempo, um lugar incógnito voltou ao desconhecimento, como um pântano que todos evitam. Aos poucos, retornou à caixa de Pandora, fechada, para um possível retorno humano que se recordasse do último mal ali guardado: a esperança.

*

Okay, realmente tentei, porém, acho que não atingi o objetivo, contudo, não faz mal, pois  valeu a pena escrever o texto. 


Sorte nº17, NamelessGirl


domingo, 29 de abril de 2012

137# Escrever - 7#

Escrever é... 
Mascar uma pastilha elástica de menta.
Quando começo a escrever, nunca penso no início, somente no meio. Ignoro, o máximo possível o final e crio, crio e continuo a criar momentos atrás de momentos, que poderão fazer-me rir. O que é que isto tem a ver com uma pastilha elástica de menta? Pois bem, menta é o único sabor que gosto numa pastilha, pois é picante ao início, sabe bem ao fim de algum tempo e, quando me farto, é porque já não tem sabor. O que quero dizer com isto tudo? É simples. Ao iniciar uma jornada narrativa, sinto-me entusiasmada: faço pesquisas, procuro nomes, decido o tema e as personagens. Enfim, escrevo apenas o que quero e gosto. Ou seja, apenas como pastilhas de menta. No meio do meu trabalho, ou mesmo no seu quarto  capítulo, tudo me sabe bem, corto no que não interessa, odeio quem quero odiar e crio o que melhor me convém, está tudo limpo, a pastilha ainda sabe a menta, já não pica a língua como antes, mas continua boa. No final, ao ver que estou a terminar, a pastilha perde o sabor, as personagens estão prontas a morrer para dar lugar a outras. Aí, masco menos, saboreio mais, paro para pensar e só depois avanço para o final. Nesse ponto, releio mais uma vez o meu trabalho, guardo as alterações e fecho. Aos poucos, apercebo-me que a pastilha já não tem sabor - está na hora de ir para o lixo. Isto é, de guardar o trabalho e tirar uma nova pastilha para mascar, porque a mente não pára, a imaginação sempre cria e as mãos pedem para ser usadas em nome das letras. 

Sorte nº17, NamelessGirl


sexta-feira, 27 de abril de 2012

136# A NamelessGirl - 18#

E começo a ficar louca...
Não sei se sou a única, mas falta-me apenas um ano para terminar o secundário e não faço a mínima ideia que curso seguir. Encontro-me em Línguas e Humanidades (não, não é uma área tão fácil como dizem, por alguma razão é que quase toda a gente foge das nossas disciplinas) e as opções são imensas, todavia, há que pensar bem, para não me arrepender depois. Isto, porque, acima de qualquer quantia monetária, encontra-se a minha sanidade mental e felicidade e, pessoalmente, não quero um emprego que me aborreça, quando posso ser feliz diariamente. Já fiz imensos testes psicotécnicos, porém, o meu problema é que sou uma pessoa com demasiadas ideias, não influenciável, mas que, infelizmente, pode pensar em demasia no que os outros querem ou esperam de mim e seguir por esses pensamentos. Todavia, isto acontece porque não sei o que quero! Enerva-me tanto... Adoro ler, escrever, estilismo, ajudar pessoas e mais n coisas. Poderia ser estilista, jornalista, psicóloga, poderia até seguir teatro, arriscar como uma louca no mundo estrangeiro da literatura e etc. No entanto, possuo quase a certeza que não me sentiria bem o suficiente, precisaria de dançar, cantar, ter algo mais, não tomar nada por garantido.Quero um futuro onde possa ter dúvidas, contudo, certezas, por não ter escolhido mal. Necessito de ver em mim a possibilidade de ver e fazer mais, pois, na minha mente, consegui-lo é um dos motivos para cá estar, para ainda existir.

Sorte nº27, NamelessGirl


segunda-feira, 23 de abril de 2012

135# - Outros Pensamentos - 21#

Deixemos que o tempo me julgue, afinal, não há melhor juiz para todos os meus pecados. 


Sorte nº17, NamelessGirl


134# Inspiração




Já não se fazem filmes assim: Men of Honor

Sorte nº17, NamelessGirl

domingo, 22 de abril de 2012

133# Pontas Soltas


A vida começa como um sentimento, uma ideia e, ao mesmo tempo, imenso desconhecimento, entulhado num mundo por explorar, desenhar e descrever. Embora seja humana, ou quase humana, a minha visão é turva, em relação à dos restantes homens. Logo, a minha narrativa sofre de uma esquizofrenia crónica, onde a manipulação é a sua melhor amiga e falta de jeito também. Por estas razões, as pontas soltas do mundo unem-se, não me levam para o que, supostamente, deveria ser, mas sim para o que nunca serei, evitando a minha profunda existência e aumentando do meus paradoxos. 

Sorte nº17, NamelessGirl


132# - Questionário


1. Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos tem?
R: Teria 19 anos
2. O que é pior, fracassar ou nunca tentar?
R: Não tentar é sempre pior do que desistir. 
3. Se a vida é tão curta, por que a gente faz tanta coisa que não gosta e gosta de tantas coisas que não fazemos?
R: Porque temos medo de cair por arriscar em algo do qual não temos a certeza. Por outro lado, muitas vezes, aquilo de que não gostamos, sabemos que é o mais seguro de se manter. 
4. Depois que tudo for dito e feito, você terá dito mais ou feito mais?
R: Sinceramente, acredito que terei dito mais do que feito. Isto, porque nem tudo o que digo é para manter, pois a ideias mudam e eu também.
5. Cite uma única coisa que você gostaria de mudar no mundo.
R: O egoísmo excessivo.
6. Se a felicidade fosse a moeda do país, que tipo de trabalho te faria rico?
R: Escrever.
7. Você está fazendo aquilo em que acredita ou se acomodou com o que faz?
R: Uh... bem... Tento ao máximo fazer aquilo em que acredito.
8. Se a expectativa de vida fosse de 40 anos, em que isso mudaria sua vida?
R: Pensaria menos no que faço, escreveria mais, arriscaria sem ter grandes medos e, talvez, esqueceria o que já fui.
9. Até que ponto você controlou o caminho que sua vida tomou até aqui?
R: Até agora, controlei muito pouco do que já vivi, espero fazê-lo com uma maior frequência.
10. Você se preocupa em fazer certo as coisas ou fazer as coisas certas?
R: Preocupo-me em fazer certas coisas, porque nunca sei quais são as coisas certas.
11. Você está almoçando com três pessoas que respeita e admira. Todas elas começam a criticar um amigo íntimo seu, não sabendo que é seu amigo. A crítica é injusta e de mau gosto. O que você faz?
R: Vou em sua defesa. Mesmo que não fosse um amigo íntimo, odeio que critiquem alguém sem a conhecerem realmente. Já estive nesse papel e não é nada simpático. 
12. Se você pudesse dar um único conselho a um recém-nascido, qual seria?
R: Chora por fazeres parte deste mundo de loucos, mas não desistas quando ele te quiser fazer cair.
13. Você passaria por cima de uma lei para salvar uma pessoa amada?
R: Sim, pois ao salvarmos uma vida, podemos salvar a humanidade. Nunca sabemos o que o futuro preserva.
14. Você já viu loucura onde depois viu criatividade?
R: Sim, quase todos os dias e até em mim mesma. 
15. Há algo que você sabe que faz diferente das outras pessoas? O que é?
R: Dizer que não consigo e tentar a mesma.
16. Por que o que te faz feliz não faz todos felizes necessariamente?
R: Porque sou única, desejo o que nem, todos me podem dar e o que toda a gente quer, muitas vezes, não me interessa. 
17. Cite uma coisa que você ainda não fez mas que quer MUITO fazer. O que te impede?
R: Melhorar o meu visual. Porque, por vezes, acredito que não vale a pena, digo a mim mesma que a ideia de gostarem de mim pelo que sou com qualquer roupa deve ser aplicada, contudo, entendo que nem sempre consigo ser feliz mostrando-me como sou.
18. Você está se prendendo a algo que não deveria?
R: Sim. 
19. Se você tivesse que mudar de estado ou país, para onde iria e por quê?
R: Não sei, acho que não há lugar algum no mundo que me agrade o suficiente para que eu faça parte dele. 
20. Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Tem certeza de que isso acelera o elevador?
R: Não. Por vezes, acredito que o atrasa.
21. Você preferiria ser um gênio preocupado ou um Zé-ninguém feliz?
R: Há doze anos que tento ser um Zé Ninguém Feliz para mais tarde ser um Alguém Feliz. 
22. Por que você é quem você é?
R: Porque sou o fruto da sociedade e, uma vez inserida nela, não há como sair. 
23. Você tem sido o tipo de amigo que gosta de ter como amigo?
R: Sim, mesmo sabendo que cometo determinados erros.
24. O que é pior, quando um bom amigo vai pra longe ou perder o contato com um amigo que mora bem próximo de você?
R: Perder o contacto com uma amigo que vive perto de mim, pois as verdadeiras amizades são como as estrelas, mesmo à brilham umas para as outras. 
25. Cite algo pelo qual você é mais grato.
R: Viver todos os dias e encontrar as mesmas pessoas que me fizeram feliz ontem. 
26. Você preferiria perder suas velhas recordações ou nunca poder construir memórias novas?
R: As recordações, um dia serão perdidas, ou esquecidas, por isso, prefiro perdê-las, mas sabendo que vou ter outras.
27. É possível saber a verdade sem antes questioná-la?
R: Sim, muitas vezes basta olharmos com atenção para aquilo que interrogamos. 
28. O seu maior medo já se concretizou?
R: Antes não sabia o que eram medos, ganhei um, mas acabou por morrer, por isso, neste momento, não tenho bem a certeza o que é que realmente temo. 
29. Você se lembra algo que te deixou extremamente aborrecido há 5 anos? Hoje, aquele episódio importa?
R: Sim, mas nada disso importa, porque há determinadas coisas que simplesmente decidi tirar da vida. 
30. Qual é sua memória da infância mais querida? O que a faz tão especial?
R: São duas. Uma é com a minha mãe, em que me encontro em frente a um espelho e sorriu, por ela me ter feito tranças lindas e por vê-la sorrir de satisfação, apenas pela minha alegria. A outra, é com o meu pai e a minha irmã. Estávamos no parque. tínhamos comido gelados e, naquele momento, ele empurrava-nos no baloiço. Ele estava feliz e nós também.
31. Quando no seu passado recente você se sentiu mais vivo e intenso?
R: Quando estive em palco a representar em Almada, num dos maiores teatros de Portugal, o segundo se não me engano, mas isso já tem quase um ano. 
32. Se não agora, quando?
R: Como disse antes, há quase um ano. 
33. Se você ainda não alcançou o que quer, o que tem a perder?
R: Dinheiro. 
34. Você já esteve com alguém, não disse nada, e saiu com a sensação de que teve a melhor conversa da sua vida?
R: Não, mas gostava de ter essa sensação. 
35. Por que religiões que pregam o amor causam tantas guerras?
R: Porque todos querem ser amados, porém, não colocam as cartas na mesa apenas pelo amor, mas sim pela busca da razão.
36. É possível saber, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?
R: Não, porque tudo depende do que julgamos bom e mau. Dos nossos valores e crenças. 
37. Se você ganhasse 1 milhão de dólares, largaria o seu emprego?
R:^Não, os estudos são necessários e o dinheiro vai e vem. (Vai mais do que vem, mas enfim... -.-'')
38. Você preferiria ter menos trabalho ou mais trabalho em algo que realmente goste?
R: Mais trabalho em algo que realmente gosto. Quando estamos perante algo que adoramos, não podemos nomear essa tarefa como trabalho, mas sim prazer.
39. Você sente que viveu este mesmo dia 100 vezes?
R: Sim, infelizmente. 
40. Quando foi a última vez que você entrou na escuridão com apenas uma vaga luz de idéia de algo em que você acreditava?
R: Ainda hoje. 
41. Se todos seus conhecidos morressem amanhã, quem você visitaria hoje?
R: A minha família. 
42. Você concordaria reduzir sua vida em 10 anos para ser super atraente ou famoso?
R: Não, a minha vida vale mais do que fama e sensualidade ou sexualidade - principalmente sabendo que posso ser estes dois últimos se quiser.
43. Qual é a diferença em estar vivo e viver plenamente?
R: Estar vivo engloba o existir, as sensações, a felicidade, a satisfação de ver o tempo passar. Viver plenamente, muitas vezes, bloqueia na existência, na monotonia, na aceitação contraditória à vontade. 
44. Quando vai ser o tempo de parar de calcular os riscos e apenas seguir adiante e fazer o que é certo?
R: Uh... Não sei. Seria necessário uma grande mudança em mim para que isso acontecesse. 
45. Se aprendemos com nossos erros, por que temos tanto medo de errar?
R: Porque cair dói e o Homem teme a dor. 
46. O que você faria diferente se soubesse que ninguém te julgaria?
R: Sim, sem qualquer dúvida. 
47. Quando foi a última vez que você reparou no som da sua respiração?
R: Agora mesmo, devido a perguntas,mas antes disso... na aula de educação física devido à contagem dos batimentos cardíacos. 
48. O que você ama? Suas ações recentes refletem este amor?
R: Ler, escrever, dançar, representar e amar. Sim, refletem, pois tudo o que aqui coloquei é o que mais faço e tento melhorar. 
49. Daqui a 5 anos, você vai lembrar do que fez ontem? E ante-ontem? E o dia anterior?
R: Isso vai depender das pessoas com que estiver, do lugar a que pertencer a pessoa que for. 
50. As decisões são feitas agora. A pergunta é: você está decidindo por si só ou deixando que outros decidam por você?
R: Ambos. Com alguns sobe e desce. 
Enfim, já estão respondidas as cinquenta perguntas.
Agora, se quiseres, usa uma das perguntas e responde nos comentários.
Do blog : Colorida Vida
Sorte nº17, NamelessGirl

sábado, 21 de abril de 2012

131#

Hoje disse a uma amiga minha que gostava de falar com pessoas em chats e ela olhou para mim com uma cara muito estranha. Como é óbvio, a sua expressão não me escapou da vista e perguntei-lhe o que é que se passava e ela respondeu: "Quem anda em chats são as pessoas que procuram por sexo convencional e gratuito, por isso, é estranho que andes por salas de conversação para conhecer pessoas."
Na minha opinião, cada um faz do seu espaço o que quer. Não digo que a afirmação dela esteja errada, todavia, não está totalmente correta, pois, se a minha intenção não é arranjar um parceiro sexual, não o faço. Se a pessoa com quem falo quiser ter uma conversa decente, otimo, falamos, se não, digo adeus, sempre muito educada e as minhas palavras terminam aí. Ou então, se a pessoa estiver a irritar-me imenso, dou-lhe trela, mas, mais tarde, despeço-me em grande, saindo "vencedora" de mais uma luta contra um idiota - embora o meu lema diário seja, não discutas com um idiota, pois ele levar-te-á ao seu nível e derrubar-te-á com a sua experiência.
Enfim... 

Sorte nº17, NamelessGirl


sexta-feira, 20 de abril de 2012

130# Entre Blogs - 4#


Esta é a Adele. Uma cantora que, quase toda a gente conhece. tanto pela sua voz, como  pelo seu corpo ou pelas suas afirmações que, por vezes, se mostram controversas. Todavia, esse paradoxo apontado por muitos, tem muito que se lhe diga.


Hoje, enquanto passeava por blogs e sites, deparei-me com um qua a criticava fortemente, a ela e, de um um modo indireto, toda a gente que se encontra acima do peso ideal. O que é que isso tem? Não será o primeiro nem o último. Verdade, todavia, a pessoa falava sobre e para esta cantora por ela criticar publicamente o que toda a gente critica e por ela aproveitar situações que lhe são oferecidas.



Além do mais, via-se irritada por ver que ela tinha perdido peso, devido a uma operação que ela teve de fazer, pois encontrava-se com um problema qualquer. Esta intervenção permitiu que a cantora perdesse um peso considerável, como se vê na foto acima.


No entanto, quero referir-me ao que as pessoas entendem e não ao que ela diz. O facto de ela dizer que nunca desejou algo, não quer dizer que não o possa fazer. Na imagem acima ela declara que nunca quis parecer-se às modelos que surgem nas revistas. Afirmou ainda que representava a maioria das mulheres e, mesmo que tenha emagrecido, continua a fazê-lo. Isto, porque o tamanho médio mundial de vestuário por parte das mulheres, não é o 36 ou o 38, é o 44 - muito provavelmente o que ela veste neste momento.


A escritora do blog que visitou, criticou-a por surgir maquilhada em revistas, principalmente nas duas últimas da imagem acima. Isto, porque ela disse que não era da sua intenção de ser a marca de tais empresas. Contudo, pergunto-vos como pessoas comuns: Se vos surgisse a oportunidade, mesmo que nunca tivessem desejado ser a cara de uma determinada marca não aceitariam? Ela, neste momento, representa, numa revista mundialmente conhecida, uma classe de mulheres que ainda não tem muito sucesso no mundo da moda.



Esta mulher afirmou ser gorda e ter orgulho nisso. Emagreceu, mas não deixou de dizer o que dizia. Sim, apareceu na Vogue com um decote e maquilhagem, contradisse-se. Não gosta de exercício físico, há tanta gente assim, vamos condená-los a todos? Não é um bom exemplo, todavia, há ideias que já estão feitas nas mentes de muita gente.
Posso não ter sido objetiva, mas, a Adele não é desleixada, como a escritora do blog disse que todas as mulheres eram. Ela maquilha-se, tal como a crítica afirma que as mulheres devem fazer, caso queiram a atenção dos homens mais giros. Cuida-se, simplesmente não pratica exercício. 
A minha nota final sobre o assunto da Adele, aparência, declarações e personalidade: Sejam quem melhor vos agradar. Cuidem-se, do modo que melhor desejarem. Errem, para que se sintam humanos, mas nunca deixem de representar o que mais vos inspira. 

Sorte nº17, NamelessGirl

Blog que me fez escrever este post: Blog Xiaxue


129# - Eu - 7#

Sinto vontade de dizer Amo-te a alguém... 

Sorte nº17, NamelessGirl



128# Coisas - 2#

Brilhamos porque somos fantásticos, melhores do que ontem; porque somos novos, únicos e ainda podemos dizer que somos nós. Quando somos jovens ainda voamos, com medos, receios, porém, voamos.Caímos, ganhamos novos medos e arriscamos novamente. Segundo os adultos, porque somos estúpidos, pois não temos noção do que é a vida. Todavia, ao contrário de muitos crescidos racionais e vividos, sumimos, voltamos, corremos por um mundo que eles afirmam nosso, mas que nos impedem de conhecer. Isto porque os perigos perseguem-nos, as vozes correm e o corpo pode morrer. Mas e a alma? (Existe mesmo uma alma?) Que é feito dela? Também se vai? E a sua bravura? Fina-se com o corpo? Apenas se for falsa. Um ser novo não deve possuir uma alma falsa, mas carente de sentido e respostas. Deveria ter em si a necessidade de fazer as suas malas e partir com o desejo de descobrir o que significa a saudade, uma palavra tão única, tão nossa e dolorosa para quem a definiu em sentidos. 
Meus jovens, o sol ainda brilha para nós, o mundo ainda é grande e os nossos olhos ainda distorcem as lembranças visuais dos outros, convertendo-as em nossas. Partamos, não coloquemos pontos nem vírgulas, deixemos reticências no final dos nossos passos, porque podemos permanecer jovens e vividos, sem ter uma história para fechar. 

Sorte nº17, NamelessGirl


terça-feira, 17 de abril de 2012

127# A NamelessGirl - 17#

Escola = Cansaço = Más noites de Sono

Sou a única que se sente assim? 



Sorte nº17, NamelessGirl

segunda-feira, 16 de abril de 2012

126#

Poderia escrever as minhas desgraças, porém, isso não teria piada, seria mais uma vida, onde apenas se muda a protagonista. Por isso, escrevo o que penso, e mantenho este blog como mais um, onde a protagonista muda, mas onde os pensamentos são sinceros, meus. Na verdade, acredito que é isso que interessa, que os pensamentos sejam meus. Acredito que não tenho de escrever sobre corações partidos, pessoas que odeio, como ninguém me entende, porque sou demasiado complicada de ser entendida, etc. Na verdade, não quero que a minha vida mais pessoal seja lida. Quero que seja contada a quem desejar ouvi-la com atenção, sem grandes expectativas. Quero recordá-la junto aos ouvintes, não aos leitores, pois estes fartar-se-ão dela por conhecerem as reviravoltas do meu dia a dia. 

Sorte nº17, NamelessGirl

domingo, 15 de abril de 2012

125# Mera Gente - 10#

O meu ídolo faz anos amanhã, 16 de Abril. 
Muitos parabéns!!



Durante a nossa vida:


Conhecemos pessoas que vêm e que ficam,

Outras que, vêm e passam.

Existem aquelas que,
Vêm, ficam e depois de algum tempo se vão.

Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Charlie Chaplin 

Sorte nº17, NamelessGirl

sexta-feira, 13 de abril de 2012

123# Dia

Sim... Para mim hoje foi sexta feira treze...
Para começar, dormi tarde e acordei tarde e perdi dois autocarros. Antes de sair de casa, a minha cadela teve a rica ideia de fazer chichi na cozinha e o gato de despejar a sua areia no chão, onde fez as suas necessidades, caminhando de seguida pela casa, como se fosse um príncipe. Para piorar, estava meia hora atrasada e tive de acordar o meu sobrinho, para leva-lo ao infantário. Tendo-o acordado, sai de casa, onde vi o autocarro a passar por mim. De seguida, segui por um outro caminho, onde apanhei, um autocarro que me levaria ao infantário. Por vinte minutos respirei fundo. Após descer do autocarro, o meu sobrinho decidiu brincar durante todo o caminho, atrasando-me mais um bom bocado e deixando-me de mau humor.
Na esperança de que o dia melhorasse, apenas me enganei, redondamente... -.-''
O autocarro que tinha de apanhar para Oriente atrasou-se, o metro demorou quase dez minutos a chegar e, quando finalmente consegui chegar à escola, descobri que o meu professor havia mudado de sala sem avisar a turma. Conclusão: Aqui a NamelessGirl esteve a procura da sala de aula. Encontrada a sala de aula, o meu professor reparou que não tinha marcado as faltas e marcou-me uma ao primeiro tempo (razoável, cheguei à escola as nove da manhã). No final da aula de Geografia, o meu professor diz-nos que o trabalho é para entregar no Domingo e eu pergunto: Como Domingo? Não era dia 17? E ele responde: Enganei-me, olhei para o calendário de 2011. Trabalhinho para hoje a noite... Tão bom... Merda, isso sim.
Para piorar, tenho teste intermédio para a próxima semana, sexta feira, um trabalho de história para entregar terça feira, mas que estive a fazer hoje com o meu colega. Devo passá-lo para computador e enviar uma cópia ao resto do grupo.
Finalmente fim de semana... Casa... Casa... CAMA!!!
Não... Não casa... Não cama... A minha chave está em casa da minha mãe e eu vivo com o meu irmão. Esperei quase meia hora pela minha cunhada e senti que o dia tinha terminado, mas não... O gato roubou-me o Mp3... Outra vez e fui encontrá-lo debaixo do sofá. Além disso, apercebi-me que perdi as chaves de casa da minha mãe e com elas, o meu colar-relógio (Lá se foram vinte euros).
Espero que tenham tido um dia melhor que o meu.

Sorte nº 17, NamelessGirl

TGIF... 13TH

122# - Música - 3#


quarta-feira, 11 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

120#

No meu pensamento apenas carrego uma ideia: Faltam dois meses para tudo isto terminar.
Os meus melhores anos de vida. pelo que dizem, estão a terminar e eu não lhes dou a importância devida.
Pois bem... Os meus melhores anos ainda estão para vir...

Sorte nº17, NamelessGirl

119#

E porque não New York? Foi o que pensei hoje ao raciocinar sobre o meu futuro. Porque não New York?
Não tenho nada a perder, só a ganhar. Nunca arrisquei muito na vida, pois tenho receio de deixar tudo para trás. Porém, interrogo-me profundamente: Quando é que  vou dizer a mim mesma que posso fazer algo, mesmo que os outros digam que não? Mesmo que eu diga que não?
Dá no que pensar... sei que sim. Seria uma loucura? De todo, mas teria oportunidades, alargaria horizontes e se, as coisas que deixei partissem sem nada dizerem, então nunca me pertenceram. Simples como isso.
Egoísta? Talvez. Indecisa? Não vamos falar sobre isso... (-.-)''
Enfim, o que eu quero é algo novo, algo que implique uma mudança na minha vida. Quero viajar, conhecer, amar tudo o que houver para amar e odiar, se possível, na mesma medida. Quero sorrir por ter tentado. Perder, se necessário, mas não pensar que não fiz nada do que desejava.
Por isso indago a mim mesma? Porque não New York? E respondo: Porque tenho medo de descobrir que afinal não faço tanta falta como julgo...
Chato não é? Mas o que sde pode fazer se o grande medo do Homem é ser esquecido?

Sorte nº17, NamelessGirl


sexta-feira, 6 de abril de 2012

118# Eu - 6#

Vivo para ouvir as trovoadas da madrugada, envolver-me com chuva da noite e adormecer no nascer do sol.

Sorte nº17, NamelessGirl


quinta-feira, 5 de abril de 2012

117# Eu - 5#

Existe uma leve linha que separa a sensualidade da sexualidade e essa é a tua desculpa para não me saberes definir... 


Sorte nº17, NamelessGirl


116# Eu - 4#

O que é real, é imperfeito. Por isso, é que me queres e, por esse mesmo motivo, é que sou possível de obter... 

Sorte nº17, NamelessGirl


quarta-feira, 4 de abril de 2012

115# Fundo do Baú - 2#


"Todo o Homem nasce com um génio. Génio este que lhe dá direito a diversos desejos. Há quem os gaste logo à nascença e há quem os guarde para poder utilizá-los mais tarde.
Em Arco-Celeste, uma pequena ilha que vagueia acima das nuvens, ou sob elas, quando a madrugada desperta e os cheiros mais cálidos rebentam sobre o gelo ventoso. Nesta porção de terra rodeada de nada, não vivem mais de cem pessoas, todas elas em pequenas comunidades que diferem quanto ao seu estilo de vida.
Tanto quanto se sabe, nunca se saiu nem entrou em Arco-Celeste. As pessoas que lá vivem, juram nunca ter visto, fora da ilha, ser algum semelhante ou diferente dos que eles conhecem, todavia, não duvidam que haja mais para além do que eles avistam.
Apesar de não vermos Arco-Celeste com os nossos olhos, os celestinos, como essa pequena população se intitula, conseguem ver que há alguma coisa abaixo deles, no entanto, têm receio que esta coisa seja perigosa e não civilizada."

in Púrpura
Sorte nº17, NamelessGirl