sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

52# Devaneios - 10#

Como podem ver o blog está novamente diferente, porém, tive de o mudar, pois estava a causar alguns problemas ao iniciar.

O mau desta máscara é que não dá para colocar a minha música, mas enfim, prefiro que ele funcione bem.

O final do ano vem aí e, como é tradição minha, faço sempre uma reflexão pessoal sobre o meu ano, por isso, aqui vai:

Janeiro

Ainda no décimo ano com os novos colegas e os velhos inimigos. Fresca em Línguas e Humanidades, porque tinha saído de Ciências e Tecnologias.
Foi engraçado andar por aí a explicar o porquê da mudança.

* Não gostei.

* É tudo muito certo, nada é vago, ou seja, é tudo muito pouco humano e eu não gosto de coisas onde a suposição não é válida.

* Se continuasse naquela turma ou matava alguém ou matava alguém.

Os fatores são imensos e infindáveis, mas fiquemo-nos por estes.
Os dramas, as confusões, a criancice que nunca mais mantiveram-se, as viagens de turma e as visitas de estudo também, não foi nada de novo para a minha existência.



Fevereiro  Março  Abril

O tempo passou de rajada, mal me recordo do que é que fiz nestes três meses. Todavia, posso afirmar com toda a certeza de que foram tempos de grandes desilusões, onde eu e alguns dos meus amigos sentimo-nos apunhalados pelas costas. Isto, porque todos os anos fazemos peças de teatro ou apresentações de dança e no ano letivo passado nada disto aconteceu, pois o nosso personagem principal da peça decidiu sair e levou algumas toscas apaixonadas com ele, para criarem o seu próprio grupo, que nem chegou a existir.
Ou seja, para além de nos prejudicarem, perderam a confiança de imensa gente, o que é sinceramente triste.

Maio

Já me cheirava a verão nessa altura. As aulas já me passavam ao lado e a única coisa que queria era um bocado de sol, praia e gelados.
Recebi e fiz testes, que correram lindamente. Senti-me mais feliz do que nunca e fiz planos que se concretizaram neste ano letivo.


Junho Julho

Vento, chuva e nada de praia. Bosta!
Este ano foi o que mais me aborreceu, frustrou, sem dúvida alguma. Esperei seis meses para o verão e ele apareceu-me com um tem,po de fazer fugir.
Conclusão: Sem nada para fazer, com o meu irmão e a minha cunhada a trabalhar, fui tomar conta do meu sobrinho e da cadela. Pelo menos pude escrever, inventar coreografias e assentar as ideias para o futuro – nem me recordo que eideias eram essas, porém, recordo-me de ter pensado nelas.

Agosto

Um pouco de sol e menos vento, mas nada de praia.
Pela primeira vez em quatro anos passei as minhas férias longe do meu paraíso.
Por outro lado, estive com as minhas amigas, que não via há muito tempo, festejei o meu aniversário com ela – o meu bolo foi um gelado enorme e a minha vela uma colher… :D
Passei muito tempo ao sol e, sinceramente, conclui que aquele verão em que pouco tinha feito, saído ou stressado, havia sido o melhor de todos até o momento.

Setembro Outubro

Novo ano letivo…Aulas… compras de matérias… notas… professores… colegas… estudar…arranjar vontade para estudar… não estudar… fingir que estudo… esquecer que tenho testes…trabalhos…mais trabalho… outro trabalho… matem-me… quero dormir… Testes… Escola outra vez… Hu, uma festa de aniversário. Não posso ir, tenho testes e trabalhos para fazer…
 Meses infernais! Ser estudante é do pior que há. Entulham-nos de trabalhos, provas escritas. Fazemos de tudo e no final recebemos uma nota miserável, porque os professores são estagiários ou novos e não nos conhecem. Uau… Brilhante.
O que valeu em Outubro foram as temperatural altas que me fizeram sentir mais animada para ir para a escola. Obrigado aquecimento global por teres alegrado o meu mês.


Novembro

A preocupação com as notas, médias, a última oportunidade para subi-las...
Ai... Ai... Os suspiros que lancei neste maldito mês, totalmente reservado para as aulas, onde o desejo de por desnsaço por enorme.
No entanto, apesar de todas as queixas, valeu a pena, embora a minha média não tenha sido muit alta, 15, 3 valores...


Dezembro

Este mês foi o mais desequilibrado de todos. Num momento estava no topo do mundo e no outro estava a ser esmagada...
Entendi, mais uma vez, que as desilusões podem vir por parte de qualquer pessoa e que, por isso, não devo elevar tanto a fasquia quando vejo alguém como um exemplo a segir num determinado ponto da minha vida., Por outro lado, reconvenci-me de que não vale a pena desistir de nada, porque se queremos terminá-la, devemos fazê-lo, com ou sem ajuda e que nunca nos devemos perder dentro das ideias dos outros e esquecer as nossas.
Do que me recordo num resumo rápido, esta foi a minha vida, cheia de vaivéns e pormenores escondidos, porque não vou falar delas.

Conclusão a que chego: Tenho de me organizar melhor, começar a ler um bocado menos quando tenho testes, a confiar nas pessoas certas – o problema é que desconheço a definição de pessoa certa.
E tenho de crescer mais devagar, pensar com mais clareza e ter menos medo de arriscar.
Deixar as amarguras para trás e entrar em 2012 não com o pé direito, mas com uma mente cheia de ideias que me podem ajudar em qualquer momento.


Feliz Ano Novo!



Sorte nº17, NamelessGirl


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"Posso não concordar com uma só palavra tua, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lá."__ Voltaire